TUDO EM ABERTO NO RALI E NA ATRIBUIÇÃO DO CETRO DA PEUGEOT RALLY CUP PORTUGAL 2025
O Rally de Lisboa abriu esta sexta-feira o capítulo decisivo da PEUGEOT RALLY CUP PORTUGAL 2025, num primeiro dia que ficou marcado por condições meteorológicas adversas, bem como por elevados níveis de emoções e contratempos entre dois dos candidatos ao título.
Ricardo Sousa, Rafael Rêgo e Iago Gabeiras eram os três candidatos ao Grande Prémio Final deste troféu – um rali aos comandos de uma viatura da categoria Rally2 dos ateliers da Stellantis Motorsport, em 2026 – prometendo lutas intensas logo desde o primeiro quilómetro pelas honras de vencedor da competição monomarca da PEUGEOT em solo luso.
Sob chuva persistente, que tornou o asfalto particularmente traiçoeiro e obrigou pilotos e equipas a afinações criteriosas dos seus PEUGEOT 208 Rally4, e apesar das dificuldades, o espetáculo não defraudou as expectativas. Em cinco especiais houve quatro vencedores de troços e também quatro alterações na liderança do troféu. Mas também já ficou pelo caminho um dos pretendentes ao título.
Amanhã (sábado), correr-se-ão os derradeiros 58 quilómetros ao cronómetro das sete especiais de classificação que ainda faltam deste imprevisível Rally de Lisboa 2025, uma prova que integra pontuações extra, decorrentes do fator de multiplicação às pontuações normalmente atribuídas, e que terminará com uma super-especial espetáculo na Marina de Cascais, esta já sem qualquer influência na competição.
Assim, revestem-se de enorme importância os resultados que Sousa e Gabeiras – os agora dois pretendentes ao título de 2025 – vierem a conseguir nesses sete troços, em busca do troféu maior da PEUGEOT RALLY CUP PORTUGAL 2025, objetivo a que Rêgo, um dos grandes protagonistas da presente época, já não poderá chegar, decorrente da sua desistência.
Rêgo: DO ATAQUE INICIAL AO DESAIRE
O primeiro dia do Rally de Lisboa amanheceu com nuvens carregadas e muita chuva, dando o mote para o que se espera desta última prova da PEUGEOT RALLY CUP PORTUGAL 2025. O Shakedown serviu o primeiro aperitivo no troço de Sobral de Abelheira – Mafra (3,13 km) como ensaio geral para os “Leões do Asfalto”, que sob piso molhado e níveis de aderência reduzidos, ali decidiram e escolheram as afinações finais para a prova.
Com tempos como meras referências, a dupla Rafael Rêgo / Ana Gonçalves pareceu mais à vontade no asfalto molhado, assinando o melhor registo, à frente de Gil Antunes / Alexandre Ramos e Iago Gabeiras / Ian Quintana. Ricardo Sousa / Luís Marques rubricaram o quarto melhor tempo.
A tarde desta sexta-feira já ia a meio quando os sete PEUGEOT 208 Rally4 do troféu entraram em real confronto, tendo como palco o primeiro dos cinco troços do dia, os 9,06 km de Arranhó 1. Confirmando a tendência do Shakedown, Rêgo impôs um ritmo fortíssimo, batendo Sousa por uma ampla margem de 12 segundos, pelo que se antevia uma continuidade ao domínio exercido há um mês, no Rali da Água Transibérico. Antunes seria o terceiro mais rápido, seguido de Joni Gonçalves / Vítor Hugo e de Iago Gabeiras.
A segunda especial do dia – Vila Franca de Xira 1 (5,90 km) – trouxe o primeiro grande momento dramático do fim de semana, com a desistência de um dos pretendentes ao título da PEUGEOT RALLY CUP PORTUGAL 2025. Depois desse arranque espantoso, Rêgo ficaria parado no troço, num final prematuro e amargo para o jovem piloto que tanto potencial tem demonstrado ao longo das cinco provas do presente ano do troféu português.
Gonçalves vencia o troço e assumia a liderança do troféu, seguido de Sousa, a um décimo de segundo, e de Antunes, a 2 segundos da referência. Gabeiras seria quarto, ainda com algumas dificuldades em acompanhar o ritmo dos homens da frente. Logo depois Sousa via o dia melhorar significativamente, vencendo a especial de Alenquer 1 (16,81 km), a mais longa do dia, batendo Antunes, Gonçalves e Gabeiras que repetia o quarto melhor tempo, sem conseguir estancar a hemorragia de segundos perdidos. Sousa passava para a frente da classificação – era a terceira mudança de líder do dia – tendo o espanhol Gabeiras, o único que ainda podia sonhar com o cetro, no 4.º lugar, já a 29,7 segundos de distância.
QUATRO VENCEDORES EM 5 TROÇOS E 4 MUDANÇAS DE LÍDER
Dando continuidade a um rali repleto de emoções, a quarta especial do dia, o troço de Vinhos de Lisboa 1 (5,19 km), voltava a ter um novo nome como melhor crono e, com isso, um novo líder do troféu. Vencedor da especial, Antunes assumia o primeiro posto do ranking provisório, ganhando oito segundos a Sousa, ele que fez apenas o quarto tempo, atrás de Gonçalves e de Francisco Custódio / Paulo Marques, dupla que pela primeira vez aparecia no top-3 de uma especial. Gabeiras voltava a ver-se batido em mais 6 segundos por Sousa.
O dia terminava com a Super-Especial de Mafra (1,63 km), troço espetáculo disputado em ambiente urbano, onde as diferenças foram mínimas, ficando o top-3 assim composto: Antunes, Sousa e Custódio
Após estes primeiros cinco troços do Rally de Lisboa 2025, Gil Antunes é o líder entre os Leões da PEUGEOT RALLY CUP PORTUGAL, com 5,1 segundos de vantagem para Ricardo Sousa, tendo este 7,2 segundos de avanço sobre Joni Gonçalves, deixando tudo em aberto para o segundo e derradeiro dia de rali em termos de vitória na prova organizada pelo CPKA – Clube de Promoção de Karting e Automobilismo.
Francisco Custódio é o 4.º classificado, estando a mais de meio minuto de um lugar do pódio e tendo uma margem mínima de 1,4 segundos sobre Iago Gabeiras, o matematicamente ainda pretendente ao cetro final. Filipe Nogueira completa os seis PEUGEOT 208 Rally4 do troféu ainda em prova.
No final deste primeiro dia, as contas do título de 2025 podem, aparentemente, parecer fáceis de fazer: com Rafael Rêgo fora de prova e Iago Gabeiras a 40 segundos, Ricardo Sousa, apenas tem de gerir o andamento no que falta do rali para alcançar o tão desejado título. Só que, a história tem demonstrado que os ralis só acabam no pódio de chegada e já tanta peripécia houve no passado recente dos troféus da PEUGEOT, que o melhor é só se cantar vitória quando essa estiver, efetivamente, assegurada.
SETE TROÇOS E OS ÚLTIMOS 58 QUILÓMETROS DE 2025
Perspetiva-se, assim, mais um dia de sábado bastante intenso, corrido em estradas que encerram tanto historial de ralis, numa 2ª Etapa em que os concorrentes têm pela frente três das especiais percorridas hoje (sexta-feira), a que se soma uma dupla passagem por dois troços icónicos, desenhados na Serra de Sintra, num total aproximado de 58 quilómetros ao cronómetro.
O dia começa com a ES6 – Vila Franca de Xira 2 (5,90 km) às 09h41, seguida da ES3 – Alenquer 2 (16,81 km) às 09h58 e da ES4 – Vinhos de Lisboa (5,19 km) às 10h48, ronda que terminará com uma visita ao Parque de Assistência em Mafra, antes da derradeira secção do rali, onde tudo ficará decidido.
Será na área de Sintra / Cascais, mais propriamente na ‘catedral lisboeta dos ralis’, que tudo se decidirá, primeiro na ES9 – Alcabideche 1 (5,46 km), às 13h34, seguida da ES10 – Pé da Serra / Peninha 1 (9,61 km), às 14h01, uma ronda que se repete logo de seguida, com a ES11 – Alcabideche 2 às 15h09 e a ES12 – Pé da Serra / Peninha 2 às 15h36, tendo esta última o estatuto de Power Stage.
Far-se-ão, na altura, as conta definitivas do título da época – aplocando-se às pontuações um fator de multiplicação e descontando-se, do pecúlio pontual de cada um, o pior resultado do ano – ficando assim a conhecer-se, em definitivo, o nome do ‘Campeão’ da PEUGEOT RALLY CUP PORTUGAL 2025.
Depois disso a caravana rumará ao centro de Cascais, para uma derradeira especial-espetáculo, a ES13 – City Stage Marina de Cascais, nuns curtos 1,39 quilómetros que terão início às 16h17, mas que já não contarão para a classificação final do rali. Serão apenas para gaudio das centenas de aficionados que ali se esperam concentrar.
A encerrar oficialmente a temporada de 2025 dos ralis nacionais, a Cerimónia do Pódio do Rally de Lisboa 2025 decorrerá na Marina de Cascais, coroando o Campeão da PEUGEOT RALLY CUP PORTUGAL 2025, bem como os demais vencedores desta prova que decide a atribuição da Taça de Portugal de Ralis 2025.
No caso do troféu da PEUGEOT a pergunta é simples: Ricardo Sousa ou Iago Gabeiras? Já a resposta é bem mais complicada, aceitando-se apostas, numa roleta em que a inclemência atmosférica de S. Pedro poderá ter uma palavra a dizer.
*** Nota: As horas indicadas referem-se ao primeiro carro na estrada.
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